Estratégia e vantagem competitivas na hotelaria portuguesa

Esta tese tem como objetivos (i) a construção e validação de uma escala para medir as forças concorrenciais do modelo de Porter na hotelaria Portuguesa e (ii) averiguar se essas empresas são mais rentáveis quando optam por uma estratégia genérica, do que as empresas que ficaram no meio termo. A cons...

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Detalhes bibliográficos
Autor principal: Fernandes, António Manuel Henrique (author)
Formato: doctoralThesis
Idioma:por
Publicado em: 2015
Assuntos:
Texto completo:http://hdl.handle.net/10071/8926
País:Portugal
Oai:oai:repositorio.iscte-iul.pt:10071/8926
Descrição
Resumo:Esta tese tem como objetivos (i) a construção e validação de uma escala para medir as forças concorrenciais do modelo de Porter na hotelaria Portuguesa e (ii) averiguar se essas empresas são mais rentáveis quando optam por uma estratégia genérica, do que as empresas que ficaram no meio termo. A construção das várias análises teve como referencial teórico o modelo de Porter. Este autor releva a estabilidade temporal das variáveis, para encontrar fatores que discriminem, as variáveis importantes para explicar a performance financeira superior de forma sustentada, das variáveis sem utilidade para esta explicação. Desta forma a rendibilidade operacional das vendas, rendibilidade líquida das vendas, rendibilidade operacional do ativo, quota de mercado (relativa a €), gasto médio com pessoal e número de unidades de marca, foram variáveis estáveis em 2009, 2010, 2011 e 2012. Essas variáveis permitiram obter numa análise fatorial exploratória, dois fatores bidirecionais do modelo de Porter: ameaça de entrada de concorrentes e substitutos, e capacidade negocial de clientes e fornecedores. Assim, construímos uma escala para avaliar as forças concorrenciais na hotelaria Portuguesa. Estes fatores foram posteriormente validados numa análise fatorial confirmatória com recurso à modelização com equações estruturais. A partir das três variáveis relacionadas com as rendibilidades, averiguamos posteriormente, através do teste t-Student e ANOVA, se existiam maiores níveis de rendibilidades nas empresas que optaram por uma estratégia genérica do que nas empresas que ficaram no meio termo. A vantagem competitiva em custos obteve resultados significativamente maiores do que a vantagem competitiva pela diferenciação, e meio termo. Estas duas últimas opções não apresentaram diferenças significativas entre si.