Relação entre Hipertiroidismo e Hipertensão Arterial

Introdução: A glândula da tiroide produz, armazena e liberta para a corrente sanguínea as hormonas tiroideias. Estas hormonas são as responsáveis por inúmeras funções no nosso organismo e contribuem para o homeostasia do mesmo. Deste modo, alterações nas concentrações das hormonas tiroideias (por dé...

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Detalhes bibliográficos
Autor principal: Cardoso, Luís Augusto Silva (author)
Formato: masterThesis
Idioma:por
Publicado em: 2020
Assuntos:
Texto completo:http://hdl.handle.net/10400.6/8768
País:Portugal
Oai:oai:ubibliorum.ubi.pt:10400.6/8768
Descrição
Resumo:Introdução: A glândula da tiroide produz, armazena e liberta para a corrente sanguínea as hormonas tiroideias. Estas hormonas são as responsáveis por inúmeras funções no nosso organismo e contribuem para o homeostasia do mesmo. Deste modo, alterações nas concentrações das hormonas tiroideias (por défice ou excesso) vão provocar desequilíbrios entre os diferentes sistemas, principalmente no sistema cardiovascular. O hipertiroidismo ocorre quando existe um excesso de hormonas tiroideias em circulação na corrente sanguínea, conduzindo o organismo a um estado hipermetabólico e a uma exacerbação dos efeitos do sistema nervoso simpático. A hipertensão é uma doença crónica em que a pressão sanguínea se encontra constantemente elevada em comparação com os valores de referência. A presença concomitante destas duas patologias é muito frequente, e vários estudos tem tentado analisar a relação que existe entre estas patologias. Objetivos: Compreender o mecanismo pelo qual o hipertiroidismo é capaz de afetar o sistema cardiovascular, principalmente no desenvolvimento da hipertensão arterial. Metodologia: Foi efetuada ume revisão bibliográfica na base de dados Pubmed, Science Direct e Medscape. A pesquisa foi complementada com a procura de referências bibliográficas que constavam nos artigos disponíveis. A revisão foi efetuada entre novembro de 2018 e março de 2019. Conclusão: A hipertensão arterial e o hipertiroidismo são problemas globais, com elevada prevalência e com consequências importantes tanto para os pacientes e com custos elevados para o Sistema Nacional de Saúde. Pela pesquisa e análise de diferentes artigos e trabalhos científicos concluímos que existe uma relação entre estas duas entidades. Pela positividade da relação entre estas duas patologias torna-se importante na avaliação inicial de um paciente ter em conta esta mesma relação de forma a gerir e orientar o paciente da melhor forma possível.