Da relevância da componente psicológica na evolução futura da economia portuguesa

O presente estudo procura analisar os desafios que se colocam a economia portuguesa, num quadro de implementação de uma política de rigor orçamental que se procura conciliar com a realização de reformas estruturais e com a inversão de um "ciclo para-recessionista" ou, numa perspectiva mais...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Sousa, António Jorge Duarte Rebelo de, 1952- (author)
Format: article
Language:por
Published: 2020
Subjects:
Online Access:http://hdl.handle.net/11067/5262
Country:Portugal
Oai:oai:repositorio.ulusiada.pt:11067/5262
Description
Summary:O presente estudo procura analisar os desafios que se colocam a economia portuguesa, num quadro de implementação de uma política de rigor orçamental que se procura conciliar com a realização de reformas estruturais e com a inversão de um "ciclo para-recessionista" ou, numa perspectiva mais optimista, de crescimento lento da economia nacional. Recorre-se a conceitos como os de "síndroma despesista" e de "síndroma hiper-competitivo", referindo-se, ainda, o conceito de "comportamento FTL" ("Follow the leader") e a indispensabilidade de se enveredar por medidas que assegurem uma nova transparência do mercado. Depois de se proceder a caracterização de estratégias alternativas empresariais conclui-se pela vantagem na adopção da estratégia de "playing for long run profit and diversification", suscitando-se a questão do eventual recurso ao investimento publico, nomeadamente, na versão P.P.P. (Public - Private - Project) -com referenda ao conceito de "paliativo" -, bem como a necessidade de revisão do Pacto de Estabilidade e Crescimento. Em síntese, pretende-se, com o presente estudo, chamar a atenção para a relevância do "novo-Keynesianismo", em articulação com a indispensabilidade de aumento do "stock" de capital e de acréscimo da produtividade, procurando-se, por conseguinte, conciliar as reformas estruturais com a expansão sustentada da economia e como respeito de critérios de rigor nas Finanças Publicas.