Da semelhança à contiguidade construída: a composição do Chão do Loureiro em Lisboa

Pensar em arquitectura é pensar em arte, resultado da composição que define o limite do lugar construído. A resiliência da arquitectura está fundada no lugar natural, no diálogo com o concreto. O estudo do seu devir possibilita a expressão de um habitar através da sua composição construída – em cont...

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Detalhes bibliográficos
Autor principal: Alberto, Luís Filipe Batista, 1970- (author)
Formato: masterThesis
Idioma:por
Publicado em: 2013
Assuntos:
Texto completo:http://hdl.handle.net/11067/275
País:Portugal
Oai:oai:repositorio.ulusiada.pt:11067/275
Descrição
Resumo:Pensar em arquitectura é pensar em arte, resultado da composição que define o limite do lugar construído. A resiliência da arquitectura está fundada no lugar natural, no diálogo com o concreto. O estudo do seu devir possibilita a expressão de um habitar através da sua composição construída – em contiguidade (adjacência) e em semelhança (analogia, em relação ao seu modelo). São os limites do lugar que abrem o caminho do diálogo, através de fenómenos concretos a diferentes escalas, considerados como gramática na composição urbana. Sobre a abdução recai a lógica epistemológica que permite por um lado considerar os factos que significam o corpo continente, a semelhança, e por outro hipóteses de novas experiências, a contiguidade, nas composições e sistemas adjacentes. A presente monografia aponta assim, para os factos que considerámos para uma hipótese de solução para a Escola de Artes Circenses - Chapitô - no Chão do Loureiro em Lisboa, lugar limite entre dois sistemas urbanos classificados: a Mouraria e a Baixa pombalina, ambos património cultural arquitectónico estruturante da identidade e da memória colectiva de Lisboa. Pertencendo o lugar a um recipiente não transferível, colocam-se duas questões: Que factos considerar para sugestão de uma hipótese? Será o património e a inovação dois conceitos antagónicos?