Dor para não ter dor: aplicação de anestésico tópico

A utilização do anestésico local EMLA® para a execução de procedimentos dolorosos em crianças é uma prática cada vez mais comum. Algumas das técnicas usadas parecem ser mais bem aceites do que outras. O objetivo deste trabalho foi comparar três técnicas de aplicação do EMLA® creme quanto à dor que p...

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Detalhes bibliográficos
Autor principal: Batalha, Luís Manuel da Cunha (author)
Outros Autores: Carreira, Maria Cândida Gomes (author), Correia, Maria Matilde Marques (author)
Formato: article
Idioma:por
Publicado em: 2011
Assuntos:
Texto completo:http://repositorio.esenfc.pt/?url=WjWNEh
País:Portugal
Oai:oai:repositorio.esenfc.pt:2839
Descrição
Resumo:A utilização do anestésico local EMLA® para a execução de procedimentos dolorosos em crianças é uma prática cada vez mais comum. Algumas das técnicas usadas parecem ser mais bem aceites do que outras. O objetivo deste trabalho foi comparar três técnicas de aplicação do EMLA® creme quanto à dor que provoca na remoção do penso protetor e punção venosa (PV ) para a criança. Através de um estudo clínico prospetivo, randomizado e controlado, estudaram-se 142 crianças, com idades compreendidas entre os 4 e os 14 anos, que recorrem à consulta externa de especialidades e subespecialidades médicas de um hospital pediátrico, e com necessidade de PV. Das três técnicas utilizadas, comprovou-se que a técnica C, em que se usou a base de uma tetina e uma ligadura elástica, foi considerada indolor e a técnica padrão a mais dolorosa (P<0,05). Todas as técnicas foram eficazes na prevenção da dor na PV. A criança, pais e enfermeiros foram unânimes quanto à preferência pela técnica C. Conclui-se que o uso da técnica C é de fácil e de rápida execução, não dispendiosa e indolor para a criança tendo a preferência de pais e enfermeiros, pelo que se recomenda a sua utilização neste grupo etário.