| Summary: | O Sistema de Forças Nacional prevê um conjunto de Capacidades e de Objetivos de Força, que se traduzem em Elementos da Componente Operacional do Sistema de Forças existentes nos Ramos das Forças Armadas. No entanto, com frequência, verifica-se a referência, em diferentes contextos, ao termo “Capacidades Conjuntas”, conceito que não está definido na doutrina nacional e nas doutrinas de referência carecendo de clarificação. O objeto deste estudo são as capacidades militares, focando-se a análise nos aspetos genéticos e estruturais das capacidades conjuntas adotadas pelas Forças Armadas Portuguesas. Tendo em vista avaliar a coerência da abordagem nacional e comparar a mesma com as abordagens feitas por outros países adotou-se uma estratégia de investigação qualitativa, um raciocínio indutivo e um desenho de pesquisa comparativo entre a realidade nacional e as opções tomadas por Espanha e pela Alemanha. Como principais resultados propomos uma definição para o conceito de capacidades conjuntas, identificámos que a abordagem nacional tem um forte alinhamento com abordagem realizada por Espanha e concluímos com a proposta de dez linhas de Ação estratégicas para o desenvolvimento das capacidades conjuntas das Forças Armadas Portuguesas.
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