O autobiográfico e a ética no documentário com familiares em O medo vai ter tudo
Documentar e construir memória é uma aspiração universal essencial a todos os povos. O cinema de não-ficção é um dos veículos óbvios para o materializar. Fazê-lo com sentido ético é respeitar não só a sua evocação, mas também aqueles que utilizamos para a verbalizar como participantes nos nossos fil...
Main Author: | |
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Format: | masterThesis |
Language: | por |
Published: |
2017
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Subjects: | |
Online Access: | http://hdl.handle.net/10400.22/10433 |
Country: | Portugal |
Oai: | oai:recipp.ipp.pt:10400.22/10433 |
Summary: | Documentar e construir memória é uma aspiração universal essencial a todos os povos. O cinema de não-ficção é um dos veículos óbvios para o materializar. Fazê-lo com sentido ético é respeitar não só a sua evocação, mas também aqueles que utilizamos para a verbalizar como participantes nos nossos filmes e aqueles que a recebem e a interpretam como audiência. O olhar subjectivo do indivíduo como autor é ao mesmo tempo um acto interventivo e político. Se esse olhar sobre o mundo for autobiográfico e na primeira pessoa, pode proporcionar às audiências uma visão intimista de factos históricos relevantes. À nossa mundivisão poderão então ser somadas outras vindas de uma míriade de diferentes perspectivas e pontos de vista, o que contribuirá por certo para uma visão múltipla e multiplicada desses mesmos factos históricos relevantes. |
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