Resumo: | Objetivo: Este estudo comparativo pretendeu avaliar os níveis de atividade física e comportamento sedentário bem como os hábitos alimentares de estudantes do ensino superior portugueses dos cursos de nutrição, ciências do desporto e outras áreas disciplinares. Método: Trata-se de um estudo observacional, descritivo e transversal. Foram aplicados três questionários: 1) questionário de frequência alimentar; 2) questionário de estilos de vida, incluindo comportamento sedentário; 3) questionário de atividade física (Internacional Physical Activity Questionnaire – IPAQ versão reduzida). Participaram no estudo 347 estudantes do ensino superior (1º ciclo): 227 de cursos de nutrição (208 mulheres), 31 de ciências do desporto (13 mulheres) e 85 de outras áreas (33 mulheres), incluindo engenharias, economia, gestão, enfermagem, veterinária, farmácia. Resultados: A maioria dos alunos apresentou IMC normal. Os alunos de ciências do desporto foram os que praticaram mais atividade física. A entrada no ensino superior não alterou de forma significativa o volume semanal de atividade física. Apesar da carga horária de aulas e estudo em casa, maioria dos alunos pratica atividade física suficiente. De uma forma geral a maioria dos alunos despende muito tempo sentado, verificando-se contudo que os alunos de desporto passam menos tempo em atividades sentados durante a semana. Os alunos de nutrição são os que têm hábitos alimentares mais saudáveis. Os hábitos tabágicos encontramse abaixo da média nacional. Conclusão: Com este estudo, pode-se concluir que, apesar da entrada no ensino superior modificar em muito os hábitos e rotinas dos alunos, de uma forma geral todos os alunos apresentam estilos de vida (atividade física e comportamento sedentário e alimentação) saudável. O curso que cada aluno frequenta parece influenciar a prática de atividade física e alimentação que praticam.
|