Malformação vascular linfática com localização incomum

Introdução: As malformações vasculares linfáticas são entidades raras que afetam os vasos linfáticos. Os autores relatam um caso clínico de uma malformação linfática abdomino-pélvica. Caso Clínico: 28 anos, Gesta 2, Para 1. Encaminhada à Unidade de Diagnóstico Pré-Natal, às 20 semanas, por imagem ec...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Rodrigues, Ana Isabel (author)
Other Authors: Inocêncio, Gonçalo (author), Moreira, Madalena (author), Rodrigues, Maria do Céu (author), Yida, Fan (author), Rodrigues, Graça (author), Carmo, Olímpia (author), Oliveira, Luísa (author), Vieira, Alberto (author)
Format: article
Language:por
Published: 2016
Subjects:
Online Access:https://doi.org/10.25753/BirthGrowthMJ.v25.i1.8829
Country:Portugal
Oai:oai:ojs.revistas.rcaap.pt:article/8829
Description
Summary:Introdução: As malformações vasculares linfáticas são entidades raras que afetam os vasos linfáticos. Os autores relatam um caso clínico de uma malformação linfática abdomino-pélvica. Caso Clínico: 28 anos, Gesta 2, Para 1. Encaminhada à Unidade de Diagnóstico Pré-Natal, às 20 semanas, por imagem ecográfica sugestiva de malformação linfática abdomino-pélvica, confirmada por ressonância magnética fetal. Estudo citogenético fetal normal. Consulta de Cirurgia Pediátrica para informar o casal do prognóstico. Cesariana eletiva às 38 semanas. Observação do recém-nascido confirmou o diagnóstico pré-natal. A criança foi submetida, aos 18 meses, a escleroterapia intralesional. Aos 4 anos, foi efetuada exérese cirúrgica da lesão por desenvolvimento de sintomas. Apresentou sempre desenvolvimento e crescimento normais. Discussão/Conclusões: O diagnóstico pré-natal é ecográfico; a ressonância magnética fetal permite confirmar o diagnóstico e define com maior rigor a extensão das lesões. Deve manter-se vigilância clínica e ecográfica, para deteção de sinais de descompensação ou hidrópsia e de compressão das estruturas adjacentes.