Os EUA e a OTAN e A Reforma do Sector da Segurança (RSS) em África.

África tem estado e promete continuar a estar num estado perigoso ainda durante muitos anos. Estabilizar a África Subsaariana é uma tarefa vital e essencial para uma segurança global a longo termo. Este trabalho analisa a situação actual de África e as razões subjacentes às suas circunstâncias catas...

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Detalhes bibliográficos
Autor principal: Gates, Charles (author)
Formato: other
Idioma:por
Publicado em: 2016
Assuntos:
Texto completo:http://hdl.handle.net/10400.26/11663
País:Portugal
Oai:oai:comum.rcaap.pt:10400.26/11663
Descrição
Resumo:África tem estado e promete continuar a estar num estado perigoso ainda durante muitos anos. Estabilizar a África Subsaariana é uma tarefa vital e essencial para uma segurança global a longo termo. Este trabalho analisa a situação actual de África e as razões subjacentes às suas circunstâncias catastróficas. O trabalho analisa igualmente as potenciais opções para a OTAN poder operar em África, centrando-se na Reforma do Sector da Segurança como um processo-chave relativamente recente mas fundamental para o desenvolvimento de um ambiente político saudável. O trabalho investiga as raízes da instabilidade africana e analisa um exemplo de RSS em África. Para além disso, identifica igualmente as características marcantes e desenvolve um conjunto de dez princípios operativos. Finalmente, faz recomendações para a implementação da RSS numa escala alargada através de toda a África. Este trabalho recomenda igualmente que para trazer um nível aceitável de estabilidade para África os governos das nações mais ricas têm de ser envolver de forma mais activa na reforma da segurança. Os EUA e a OTAN encontram-se em boa posição para iniciar e coordenar essa reforma, graças ao recentemente formado Comando Africano, lições aprendidas em anteriores empregos de forças em África, como por exemplo na Serra Leoa e no Darfur, e estruturas políticas tais como o Diálogo Mediterrânico. Assumir esta responsabilidade significa empreender de boa vontade um leque alargado de tarefas que estão para além do âmbito do tradicional combate em guerra. Essa actividade levará a futuras transformações no carácter e na estrutura das forças armadas modernas. Abstract: Africa has been, and promises to remain, in a perilous state for many years to come. Stabilizing Sub-Saharan Africa is a vital task that is essential to long-term global security. This paper examines Africa’s current situation and the reasons behind its catastrophic circumstances. The paper also examines the potential options for NATO to operate in Africa. It focuses upon Security Sector Reform as a relatively new but key process essential to developing a healthy political environment. The paper examines the roots of Africa’s instability and analyzes one example of RSS in Africa. It further identifies the characteristic features, and develops a set of ten operating principles. Finally it makes recommendations to implement RSS on a broad scale across Africa. The paper recommends that to bring Africa to an acceptable level of stability, the governments of the wealthy nations need to become much more actively involved in security reform. The USA and NATO are in a good position to initiate and coordinate that reform because of the newly formed Africa Command, lessons learned in previous engagements in Africa, for example Sierra Leone and Darfur, and political structures such as the Mediterranean Dialogue. Assuming this responsibility means willingly undertaking an expanded range of tasks that are outside the realm of traditional war fighting. Such activity will drive further transformations in the character and structure of modern armed forces.