Sa?de, sexualidade e educa??o sexual em adolescentes do Alto Minho

A sexualidade como energia indiscutivelmente presente no ser humano, apesenta-se n?o s? como fen?meno f?sico, mas tamb?m como um fen?meno social e psicol?gico, que deve ser compreendido como universal e situado no ?mbito e nas regras da cultura onde vivem os indiv?duos (Paiva,1996) A import?ncia da...

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Bibliographic Details
Main Author: Reis, Rosa Sandra Barbeitos (author)
Format: masterThesis
Language:por
Published: 2015
Subjects:
Online Access:http://hdl.handle.net/20.500.11960/1208
Country:Portugal
Oai:oai:repositorio.ipvc.pt:20.500.11960/1208
Description
Summary:A sexualidade como energia indiscutivelmente presente no ser humano, apesenta-se n?o s? como fen?meno f?sico, mas tamb?m como um fen?meno social e psicol?gico, que deve ser compreendido como universal e situado no ?mbito e nas regras da cultura onde vivem os indiv?duos (Paiva,1996) A import?ncia da educa??o sexual ? hoje uma realidade aceite e compreendida como fundamental e necess?ria. ? reconhecida a sua import?ncia, quer no ?mbito da forma??o da personalidade, quer do desenvolvimento do indiv?duo no seu todo. Deve ser compreendida numa perspetiva hol?stica, no ?mbito dos conceitos de Educa??o e de Sa?de, revestindo-se do prop?sito de educar os adolescentes para a viv?ncia de uma sexualidade saud?vel, centrando-se no diagn?stico das necessidades dos adolescentes nesta ?rea e apoiando-se na articula??o dos diferentes agentes educativos. Tendo por base o referido, o presente estudo tem como objetivo identificar as atitudes conhecimentos e comportamentos sexuais dos adolescentes e observar fatores determinantes dos mesmos, evidenciando o papel relevante da fam?lia no processo de educa??o para a sexualidade. Apresenta-se como estudo de abordagem quantitativa, de car?cter descritivo transversal. Os dados foram obtidos atrav?s de um question?rio de autopreenchimento. A recolha de informa??o decorreu no per?odo de Maio a Junho de 2012, tendo sido inquiridos para o efeito 360 adolescentes escolarizados com idades compreendidas entre os 15 e 19 anos. As dimens?es em an?lise foram o conhecimento e comportamento na ?rea da sexualidade, as atitudes sexuais e a rela??o dos adolescentes com os pais. A an?lise dos resultados quantitativos possibilita identificar que os rapazes apresentam menos conhecimentos corretos que as raparigas, que a idade de inicia??o sexual dos adolescentes varia tendo em conta o sexo, por volta dos 14 anos para os rapazes e 16 anos para as raparigas. Permite ainda verificar que os rapazes apresentam-se mais favor?veis ao sexo ocasional e que a perce??o das atitudes parentais, nomeadamente na dimens?o do Controlo, parece influenciar a inicia??o sexual dos adolescentes, assim como a dimens?o de amor parece interferir com a posi??o dos adolescentes face ao sexo ocasional/sexo sem compromisso, verificando-se que os adolescentes que percecionam mais Controlo, por parte dos pais, iniciam as rela??es sexuais mais tarde, e os adolescentes que percecionam mais amor, n?o s?o t?o favor?veis ao sexo ocasional / sexo sem compromisso. Estes resultados apresentam-se importantes, na medida em que permitem refletir sobre as pr?ticas na ?rea da educa??o para a sexualidade junto dos adolescentes, por parte dos v?rios agentes educativos, promovendo a reflex?o conjunta no sentido de definir estrat?gias articuladas por parte da escola e servi?os de sa?de, com especial envolvimento da fam?lia.