Summary: | Resumo: As cidades têm de enfrentar espaços e recursos urbanos limitados. A preservação, ou conservação, do sentido de lugar passa por melhorar continuamente o ambiente urbano. Consequentemente, os espaços vazios são suscetíveis de se tornarem lugares estratégicos para um desenvolvimento verde. No que toca a vazios urbanos são, muitas vezes, considerados espaços que são inúteis, subutilizados, abandonados ou espaços entre reinos públicos e privados. Actualmente chegamos ao ponto em que nos encontramos perante uma civilização global e ainda a fazer face a vários problemas em cada setor, nomeadamente a expansão da população a nível mundial e a destruição de recursos naturais e do meio ambiente. Nunca como agora estivemos tão tecnologicamente bem equipados e ligados, com diversos sistemas de monitorização e recolha de informação em tempo real de temperaturas, variações de clima e nos cobertos vegetais, erosões dos solos, concentrações químicas de gases na atmosfera, etc. Para este estudo, assente numa metodologia de caráter qualitativo, foi desenvolvida uma análise de forma a dar resposta ao objetivo principal do trabalho: a análise do uso do espaço verde como instrumento de dinamização urbana debruçando-se, assim, em vários espaços, antigos vazios urbanos, que foram dinamizados e transformados em espaços verdes. Os espaços urbanos activos e vibrantes são componentes essenciais para uma cidade e para fomentar a identidade cívica. Torna-se cada vez mais necessário que se reflicta em torno da valorização patrimonial e dos espaços verdes enquanto instrumentos de consolidação e dinamização urbana, alvo de estudo neste trabalho.
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