Avaliação da reversão de pigmentação em lesões hipolásicas de esmalte previamente tratadas com infiltração de resina (ICON)

Introdução: A infiltração de resina, registada como ICON® (DMG, Hamburgo, Alemanha), permite o preenchimento, reforço, estabilização e melhoria da estética de lesões de mancha branca (LMB), sem sacrifício da estrutura dentária sã. A incorporação de pigmentos compromete a estética, podendo ser revert...

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Detalhes bibliográficos
Autor principal: Santos, Inês Borges Pina Tavares (author)
Formato: masterThesis
Idioma:por
Publicado em: 2020
Assuntos:
Texto completo:http://hdl.handle.net/10400.14/26088
País:Portugal
Oai:oai:repositorio.ucp.pt:10400.14/26088
Descrição
Resumo:Introdução: A infiltração de resina, registada como ICON® (DMG, Hamburgo, Alemanha), permite o preenchimento, reforço, estabilização e melhoria da estética de lesões de mancha branca (LMB), sem sacrifício da estrutura dentária sã. A incorporação de pigmentos compromete a estética, podendo ser revertida com um retratamento com infiltração de resina ou um branqueamento. Não existe evidência que compare os tratamentos. Objetivos: Avaliar o método mais eficaz de reversão de lesões pigmentadas previamente tratadas com ICON (retratamento com infiltração de resina ou branqueamento) e verificar a estabilidade da cor, ao longo do tempo, destas lesões quando sujeitas a pigmentação. Materiais e Métodos: Numa amostra de setenta e cinco dentes bovinos (n=75), foram criadas artificialmente LMB. Aplicou-se a infiltração de resina (ICON®, DMG, Hamburgo, Alemanha) e os espécimes foram imersos numa solução de pigmentação. Dividiu-se a amostra em três grupos de tratamento (n=25): infiltração de resina (ICON®, DGM, Hamburgo, Alemanha); controlo e branqueamento (Perfect Bleach® peróxido de carbamida a 10%, VOCO, Alemanha). Os espécimes foram novamente sujeitos a pigmentação, sendo a sua cor avaliada em sete momentos, utilizando um espetrofotómetro. Resultados: Entre o início e o tratamento imediato, o tratamento que apresentou maior variação de cor foi o branqueamento, seguido do re-ICON e controlo (p≤0.05). Verificam-se diferenças significativas entre grupos no ΔE no período decorrido desde o tratamento imediato até aos 30 dias de pigmentação. Discussão: Os resultados obtidos demonstram que ambos os tratamentos permitem reverter as alterações de cor e de pigmentação. O branqueamento possui melhores iniciais, contudo, a longo prazo, a pigmentação aumenta mais rapidamente face ao re-ICON, aos 15 dias de pigmentação. Ao fim de 30 dias de pigmentação, o re-ICON apresenta maior suscetibilidade à pigmentação. Conclusão: As LMB tratadas previamente com ICON são suscetíveis à pigmentação, sofrendo uma alteração de cor considerável. A reversão da pigmentação com branqueamento ou retratamento com ICON permitem uma melhoria colorimétrica destas lesões.