Summary: | Em Portugal, estima-se que 5% a 15% de alunos em idade escolar são diagnosticados com dificuldades específicas de aprendizagem, uma perturbação específica numa determinada área que engloba características muito particulares e que se distinguem, como a dislexia, a disortografia, a disgrafia e a discalculia. O Decreto-Lei n.º 54/2018, de 6 de Julho, trouxe medidas de suporte à aprendizagem e inclusão, centradas nas necessidades dos alunos e, consequentemente, na acomodação do currículo. No entanto, a comunidade escolar ainda encontra dificuldades, no sentido de dar apoio a alunos com DEA. O presente estudo pretendeu verificar, através da realização de entrevistas semiestruturadas, que barreiras e facilitadores enfrentam Professores Titulares de Turma do 1.º CEB, Professores de Educação Especial e Psicomotricista no processo de aprendizagem da escrita de alunos com DEA e conhecer como foi feita a sua intervenção. As respostas demonstraram que a escola, a gestão parental e as características do próprio aluno foram as barreiras mais destacadas e os principais facilitadores foram a atuação da EMAEI e da direção escolar. Em termos de intervenção, as práticas que mais se evidenciaram foram canalizadas para a consciência fonológica.
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