Desnutrição hospitalar no momento da admissão

Resumo da tese: A elevada prevalência de malnutrição hospitalar no momento de admissão tem sido alvo de estudos há mais de três décadas noutros países. Em Portugal só recentemente se tem tentado quantificar este problema. O presente estudo pretendeu: 1. identificar a frequência de desnutrição hospit...

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Detalhes bibliográficos
Autor principal: Álvares, Luísa Maria Maia (author)
Formato: other
Idioma:por
Publicado em: 2006
Assuntos:
Texto completo:http://hdl.handle.net/10216/54661
País:Portugal
Oai:oai:repositorio-aberto.up.pt:10216/54661
Descrição
Resumo:Resumo da tese: A elevada prevalência de malnutrição hospitalar no momento de admissão tem sido alvo de estudos há mais de três décadas noutros países. Em Portugal só recentemente se tem tentado quantificar este problema. O presente estudo pretendeu: 1. identificar a frequência de desnutrição hospitalar na totalidade e nos diferentes serviços; 2. avaliar a associação entre desnutrição e marcadores da capacidade funcional ; 3. avaliar o efeito da desnutrição no tempo de internamento; 4. verificar a frequência de registos relativos ao estado nutricional dos doentes; 5. avaliar a capacidade de previsão do risco de desnutrição de indicadores antropométricos; e 6. avaliar a concordância de duas ferramentas de rastreio nutricional, o MUST e o NRS 2002. A amostra foi representativa de 50% dos doentes internados, tendo sido excluídos do estudo as grávidas, doentes críticos, indivíduos com menos de 18 anos e indivíduos com internamento inferior a 24 horas. Foram recolhidos diferentes tipos de dados: 1. sócio-demográficos; 2. relativos ao estado nutricional (nos processos clínico e de enfermagem), 3. respeitantes às capacidades funcionais (índice de Katz e dinamometria); 4. antropométricos (peso, altura, prega cutânea tricipital e perímetro do meio braço); 5. albumina sérica; e 6. resultados do rastreio de desnutrição (MUST e NRS 2002). A amostra foi constituída por 129 doentes, 57 do sexo masculino e 72 do sexo feminino, com uma média de idades de 64 anos. Só 41,9% dos processos mencionavam algum aspecto relacionado com o peso do doente. Verificou-se um maior número de registos nos doentes sem indicação para suporte nutricional.