| Resumo: | A cidade como organismo vivo e gerador de dinâmicas serve como ferramenta essencial à utilização e modos de vida do homem, do mesmo modo o homem contribui para o bom funcionamento e longevidade da cidade e, em casos de desvitalização ou perda de funcionalidade, cabe ao homem atribuir processos revitalizadores e actuar contra a decadência. Com os diferentes e acelerados fluxos de utilização e vivencias, tecnologias e culturas, existe por vezes a necessidade de adaptabilidade e multifuncionalidade de focos de modo a suportar a pluralidade de elementos que constituem e definem a cidade, tanto no aspecto funcional como formal. Surge também a necessidade de promover aceitação do factor da passagem temporal, com vista a modernizar em complemento com a imagem e memória local. A presente dissertação pretende abordar a revitalização de modo a que atenda pelos diversos factores que a definem às necessidades da cidade, a criação de pólos dinamizadores e geradores de vida, energia. Consequentemente, criar analogias entre o moderno e o pré-existente desta forma enaltecendo uma memória local, social, colectiva, pela comparação e contraste. Desta forma, provocar no observador a uma posição e opinião crítica, definida não só pelo factor cenográfico ao qual está familiarizado mas também pela conjugação de atributos para com a memória colectiva.
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