Grandes clássicos em versões mini: o caso de O Livro da Selva, de Rudyard Kipling

Uma das tendências contemporâneas da literatura para a infância consiste no boom de edições nascidas da transformação de narrativas clássicas universais, quer pertencentes ao acervo tradicional oral, quer de autor, muitas até originalmente publicadas não tendo como destinatário extratextual o leitor...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Silva, Sara Raquel Reis da (author)
Format: article
Language:por
Published: 2018
Subjects:
Online Access:http://hdl.handle.net/1822/56760
Country:Portugal
Oai:oai:repositorium.sdum.uminho.pt:1822/56760
Description
Summary:Uma das tendências contemporâneas da literatura para a infância consiste no boom de edições nascidas da transformação de narrativas clássicas universais, quer pertencentes ao acervo tradicional oral, quer de autor, muitas até originalmente publicadas não tendo como destinatário extratextual o leitor infanto-juvenil. Predominam objectos adaptados, com uma nova roupagem e cuja configuração verbal, visual e gráfica, denunciando uma intencional interactividade, sensorialidade e ludicidade, faz prever um receptor coincidente com a criança que ainda não lê ou que dá os primeiros passos na leitura. A História da recepção da obra O Livro da Selva (1894), de Rudyard Kipling (Bombaim, Índia 1865-Londres, Reino Unido, 1936), e, muito particularmente, os cinco volumes que compõem o corpus textual deste estudo, adaptações para pré-leitores do clássico em pauta, atestam a linha criativa enunciada, revestindo-se de particular relevância na primeira infância.