Bioefeitos e implicações da fotobiomodulação no movimento dentário ortodôntico em contexto clínico: Uma revisão sistemática

Introdução: A fotobiomodulação destaca-se como uma técnica promissora de aceleração do movimento dentário ortodôntico com inúmeras vantagens, nomeadamente o facto de ser uma técnica não-invasiva e indolor. Esta abordagem, implica a exposição dos tecidos a radiação vermelha e/ou infravermelha (600-12...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Muñiz Brantuas, Sara (author)
Format: masterThesis
Language:por
Published: 2022
Subjects:
Online Access:http://hdl.handle.net/20.500.11816/4138
Country:Portugal
Oai:oai:repositorio.cespu.pt:20.500.11816/4138
Description
Summary:Introdução: A fotobiomodulação destaca-se como uma técnica promissora de aceleração do movimento dentário ortodôntico com inúmeras vantagens, nomeadamente o facto de ser uma técnica não-invasiva e indolor. Esta abordagem, implica a exposição dos tecidos a radiação vermelha e/ou infravermelha (600-1200 nm), conhecida pelos seus efeitos terapêuticos. Objetivos: Este trabalho visa estabelecer o estado da arte da utilização da fotobiomodulação no aumento da velocidade do movimento dentário ortodôntico, em contexto clínico. Material e métodos: Esta revisão foi conduzida de acordo com as indicações PRISMA. Foi realizada uma estratégia de pesquisa bibliográfica nas bases de dados PubMed, Scopus e Cochrane utilizando palavras-chave sobre o tema. Apenas artigos escritos em inglês foram elegíveis e não foi aplicado qualquer limite temporal. Resultados: A literatura descreve que a fotobiomodulação permite diminuir o tempo de tratamento ortodôntico. Efeitos analgésicos e anti-inflamatórios também têm vindo a ser reportados. A absorção de radiação vermelha e infravermelha aumenta a produção de ATP, o que permite o aumento da atividade metabólica e a regeneração do tecido periodontal, estimulando a remodelação óssea. Conclusões: A sua eficácia na aceleração da remodelação óssea oferece inúmeros benefícios, como a redução do tempo de tratamento e a diminuição da dor, embora o seu mecanismo de ação ainda não esteja totalmente compreendido. A existência de dados contraditórios está possivelmente associada a diferenças de dosagem, técnica ou periodicidade da estimulação. São necessários mais estudos para estabelecer protocolos de PBM mais apropriados, permitindo uma melhor aplicabilidade clínica.