Resumo: | Terminou com um rap aquele que, na opinião de muitos, é o maior evento realizado na área da Educação e da Formação em Portugal. Um duplamente criativo rap sobre o eLearning e os desafios que esse novo conceito representa para a sociedade em geral e para a educação e a formação em particular. Um desafio principalmente para a escola tal como a conhecemos hoje - anacrónica, desinteressante e em que o objectivo de aprender aparece, aos olhos dos alunos, muito depois de “o lugar onde podemos encontrar os amigos” (Wim Veen, Sessão sobre A Nova Literacia Digital) -, porque nela continua a residir, apesar de tudo, a esperança de um futuro melhor. O eLearning , central na agenda europeia e constituindo um dos eixos nucleares a partir da cimeira de Lisboa (2000), em que se define como objectivo estratégico tornar a Europa a região do globo tecnologicamente mais desenvolvida em 2010 ("tornar-se na economia baseada no conhecimento mais dinâmica e competitiva do mundo, capaz de garantir um crescimento económico sustentável, com mais e melhores empregos, e com maior coesão social"), é natural que tenha vindo a assumir particular relevância nos últimos anos, de forma transversal a todas as áreas, apesar de entendimentos e práticas muito diversas, em busca do objectivo de preparar os cidadãos para uma sociedade ela própria em mudança e cujos contornos não é fácil antecipar.
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