Adaptação da Escala de Pensamentos Automáticos Negativos Pós-Parto para a população portuguesa: Estudos psicométricos

Os pensamentos automáticos negativos têm um papel relevante na sintomatologia depressiva, que também se reflete no período do pós-parto. O presente estudo teve como objetivo a validação para a população portuguesa da Escala de Pensamentos Automáticos Negativos Pós-Parto (EPANP), que foi desenvolvida...

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Detalhes bibliográficos
Autor principal: Rodrigues, Sofia (author)
Outros Autores: Costa, Ana Catarina (author), Canavarro, Maria Cristina Cristina (author), Fonseca, Ana (author)
Formato: article
Idioma:por
Publicado em: 2017
Assuntos:
Texto completo:https://doi.org/10.14417/ap.1334
País:Portugal
Oai:oai:ojs.localhost:article/1334
Descrição
Resumo:Os pensamentos automáticos negativos têm um papel relevante na sintomatologia depressiva, que também se reflete no período do pós-parto. O presente estudo teve como objetivo a validação para a população portuguesa da Escala de Pensamentos Automáticos Negativos Pós-Parto (EPANP), que foi desenvolvida para avaliar a frequência de pensamentos negativos no período pós-parto. A amostra foi constituída por 387 mulheres no pós-parto que responderam a um protocolo de avaliação, num único momento de avaliação. A análise fatorial confirmatória suporta a estrutura bidimensional da versão portuguesa da EPANP: 1) Avaliação de Cognições, Emoções e Situações e, 2) Pensamentos Negativos Relacionados com o Bebé e com a Maternidade. A EPANP apresenta bons indicadores de validade convergente, validade de grupos conhecidos e de fidelidade. De forma geral, a EPANP apresenta boas qualidades psicométricas, validando assim a sua utilização na população portuguesa, sendo evidente a sua utilidade no contexto clínico e de avaliação.