Resumo: | A paisagem de Lisboa, durante o século XVIII assistiu a uma profunda transformação do seu espaço público como consequência da construção do Aqueduto das Águas Livres, que respondia e a uma consciencialização urbana da cidade na oferta de um serviço público, com a distribuição e o abastecimento de água, atingindo o seu auge na época de D. João V, tendo continuado pelo período pós-terramoto do Marquês de Pombal. Com especial relevância, referimo-nos à arquitectura dos espaços públicos formados decorrente a construção do Aqueduto das Águas Livres dentro da cidade de Lisboa, que proporcionaram a construção de fontes, lagos e chafarizes em diferentes localizações, que chegaram até aos nossos dias integrados na malha urbana da cidade, qualificam o seu espaço público. A construção do Aqueduto das Águas Livres alterou a paisagem urbana da cidade, distribuindo-se por toda a cidade, desde o monumental Aqueduto, passando pelo Arco Comemorativo, pela Arcaria do Jardim das Amoreiras, pela Mãe de Água, a fonte do Largo do Rato, a cisterna da Patriarcal do Jardim do Príncipe Real, o Miradouro de São Pedro de Alcântara e o Largo do Carmo.
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