A casa "in"comum dos refugiados ambientais à luz da Laudato Si

A relação do homem com a natureza tem vindo a alterar-se. Segundo a narrativa do começo, o homem deve cuidar e não dominar a natureza. O domínio despótico do homem sobre o universo alterou a estrutura profunda do planeta, a deterioração do ambiente está a avançar a um ritmo avassalador colocando as...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Araújo, Joana (author)
Other Authors: Gomes, Carlos Costa (author), Jácomo, António (author)
Format: article
Language:por
Published: 2021
Subjects:
Online Access:http://hdl.handle.net/10400.14/34132
Country:Portugal
Oai:oai:repositorio.ucp.pt:10400.14/34132
Description
Summary:A relação do homem com a natureza tem vindo a alterar-se. Segundo a narrativa do começo, o homem deve cuidar e não dominar a natureza. O domínio despótico do homem sobre o universo alterou a estrutura profunda do planeta, a deterioração do ambiente está a avançar a um ritmo avassalador colocando as gerações atuais e, principalmente, as gerações futuras, em risco. Este artigo explora a questão dos refugiados ambientais para quem a “casa comum” é mais (in)comum. A nossa análise parte da narrativa do começo do livro do Génesis e da Encíclica Laudato Si (e outros documentos da Igreja Católica) e compara o modo de agir do homem sobre a natureza, propondo o sentido humano da ecologia