Imigrantes portugueses e o artigo 399

<p>Macaé, 29 de março de 1910. Um pescador português chega à janela de sua casa, situada à praça Visconde do Rio Branco 22, e dirige à rua "pesados insultos" em alta voz, no momento em que passavam por ali quatro policiais. Segundo inquérito realizado pelo delegado de Macaé e enviado...

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Bibliographic Details
Main Author: Cláudia Calmon Arruda (author)
Format: article
Language:por
Published: 2015
Online Access:https://www.cepese.pt/portal/pt/publicacoes/obras/deslocamentos-e-historias-os-portugueses/imigrantes-portugueses-e-o-artigo-399
Country:Portugal
Oai:oai:www.cepese.pt:pt/publicacoes/obras/deslocamentos-e-historias-os-portugueses/imigrantes-portugueses-e-o-artigo-399
Description
Summary:<p>Macaé, 29 de março de 1910. Um pescador português chega à janela de sua casa, situada à praça Visconde do Rio Branco 22, e dirige à rua "pesados insultos" em alta voz, no momento em que passavam por ali quatro policiais. Segundo inquérito realizado pelo delegado de Macaé e enviado ao chefe de polícia, os policiais se dirigiram indignados à casa do pescador para "tomar satisfações", o que significou, segundo denúncia escrita do visconde de Salgado, vice- cônsul de Portugal, ao presidente do estado do Rio de Janeiro, o espancamento de vários pescadores portugueses ali residentes. A denúncia do vice- cônsul registrava que, ao invés de quatro, foram vinte os policiais que participaram do a to, dos quais oito teriam ficado feridos.</p>