Impacto do controlo interno no controlo externo

O controlo interno e o controlo externo são mecanismos de controlo bastante importantes quer no setor privado quer no setor público. O controlo interno é um processo colocado em prática pelos órgãos de gestão das organizações com o intuito de garantir o alcance dos seus objetivos e evitar erros e fr...

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Detalhes bibliográficos
Autor principal: Brandão, Susana Pais (author)
Formato: masterThesis
Idioma:por
Publicado em: 2013
Assuntos:
Texto completo:http://hdl.handle.net/10773/9707
País:Portugal
Oai:oai:ria.ua.pt:10773/9707
Descrição
Resumo:O controlo interno e o controlo externo são mecanismos de controlo bastante importantes quer no setor privado quer no setor público. O controlo interno é um processo colocado em prática pelos órgãos de gestão das organizações com o intuito de garantir o alcance dos seus objetivos e evitar erros e fraudes. Por outro lado, o controlo externo é um processo realizado por órgãos ou auditor independente que tem como principais objetivos validar e certificar o controlo interno e garantir que a informação financeira está de acordo com os regulamentos e leis aplicáveis. Este estudo pretende, através de uma pesquisa teórica, exploratória e qualitativa, alcançar um conhecimento mais aprofundado da relação existente entre controlo interno e controlo externo. Mais especificamente, pretende-se perceber que impacto tem o controlo interno sobre o controlo externo. Os resultados da pesquisa efetuada indicam que existe uma relação de complementaridade e cooperação entre controlo interno e controlo externo, defendida a nível teórico por diversos autores e pelas principais instituições de supervisão e fiscalização de ambos os setores. Esta cooperação é defendida devido à necessidade que existe de diminuir a duplicação dos esforços e os custos. É possível verificar que nesta relação de cooperação entre controlo interno e controlo externo é amplamente defendida a utilização da informação proveniente do controlo interno por parte do auditor independente – principal figura do controlo externo, sendo que existem vários procedimentos que facilitam a verificação e validação dessa informação, que está, por natureza, intimamente ligada aos órgãos de gestão, uma vez que são estes os principais responsáveis pela implementação e verificação do controlo interno nas organizações. Finalmente, ressalva-se a importância da manutenção da independência do auditor externo como característica fundamental na execução do controlo externo das entidades. Para que essa independência continue a existir defende-se a utilização do controlo interno como um complemento e não como um substituo do trabalho do auditor independente.