Treino cognitivo para grupos de idosos: uma revisão sistemática

Estudos apontam que o processo de envelhecimento está frequentemente associado ao declínio cognitivo e que a estimulação cognitiva pode melhorar e manter o desempenho das habilidades cognitivas em idosos. Objetivo: esta revisão sistemática teve por objetivo identificar os delineamentos, procedimento...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Souza,Flávia (author)
Other Authors: Mendes,Adriana (author), Bennemann,Rose (author), Milani,Rute (author)
Format: article
Language:por
Published: 2019
Subjects:
Online Access:http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1645-00862019000200018
Country:Portugal
Oai:oai:scielo:S1645-00862019000200018
Description
Summary:Estudos apontam que o processo de envelhecimento está frequentemente associado ao declínio cognitivo e que a estimulação cognitiva pode melhorar e manter o desempenho das habilidades cognitivas em idosos. Objetivo: esta revisão sistemática teve por objetivo identificar os delineamentos, procedimentos e resultados dos estudos que investigaram as estratégias de estimulação cognitiva em grupos de idosos. Método: foi realizada uma busca da literatura nas bases de dados SciELO, LILACS, PsycINFO e PsycARTICLES utilizando os descritores “estimulação cognitiva” OR “treino de memória” AND “idosos”, em inglês, português e espanhol. Resultados: foram analisados artigos publicados nos últimos dez anos. No que se refere à extensão e duração dos treinos, o número de encontros com os participantes variou de 4 a 24 sessões, sendo que 69,23% dos estudos optaram por sessões de uma hora e trinta minutos de duração ou mais. Da mesma forma, a maioria (n=17) utilizou o formato multimodal. No que se refere ao tamanho amostral, 10 estudos apresentaram amostras superiores a 50 participantes (38,46%). Uma limitação identificada foi a escassez de padronização dos resultados nos artigos selecionados, o que dificultou a análise e comparação entre as investigações. Conclusão: Além das funções cognitivas, as intervenções melhoram o humor e a socialização dos participantes, contribuindo para a autonomia e qualidade de vida dos idosos.