Summary: | Estudos apontam que o processo de envelhecimento está frequentemente associado ao declínio cognitivo e que a estimulação cognitiva pode melhorar e manter o desempenho das habilidades cognitivas em idosos. Objetivo: esta revisão sistemática teve por objetivo identificar os delineamentos, procedimentos e resultados dos estudos que investigaram as estratégias de estimulação cognitiva em grupos de idosos. Método: foi realizada uma busca da literatura nas bases de dados SciELO, LILACS, PsycINFO e PsycARTICLES utilizando os descritores estimulação cognitiva OR treino de memória AND idosos, em inglês, português e espanhol. Resultados: foram analisados artigos publicados nos últimos dez anos. No que se refere à extensão e duração dos treinos, o número de encontros com os participantes variou de 4 a 24 sessões, sendo que 69,23% dos estudos optaram por sessões de uma hora e trinta minutos de duração ou mais. Da mesma forma, a maioria (n=17) utilizou o formato multimodal. No que se refere ao tamanho amostral, 10 estudos apresentaram amostras superiores a 50 participantes (38,46%). Uma limitação identificada foi a escassez de padronização dos resultados nos artigos selecionados, o que dificultou a análise e comparação entre as investigações. Conclusão: Além das funções cognitivas, as intervenções melhoram o humor e a socialização dos participantes, contribuindo para a autonomia e qualidade de vida dos idosos.
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