Summary: | Resumo da tese: A taxa de desemprego actual é a mais alta dos útimos anos e continua a aumentar, o rendimento de muitos agregados familiares encontra-se diminuído e, mesmo após as transferências sociais, a porção de indivíduos em risco de pobreza, em 2007, desceu apenas de 24% para 18,0%. Todos estes factores são preditivos de um aumento iminente da insegurança alimentar na população Portuguesa. A insegurança alimentar é um fenómeno muitas vezes transitório e caracterizado por vários graus de gravidade. A sua forma mais atenuada é caracterizada pela incerteza de obtenção de comida por meios socialmente aceitáveis. Na sua forma mais severa, actualmente designada por segurança alimentar muito baixa, a falta de recursos para obtenção de comida provocam no indivíduo consequências físicas e psíquicas de fome. A insegurança alimentar condiciona mudanças nos padrões de consumo alimentar. As mudanças qualitativas parecem aparecer em situações de insegurança alimentar mais ténue. Com o agravamento do nível de insegurança alimentar, o consumo alimentar é igualmente afectado de forma quantitativamente. A relação entre insegurança alimentar e lMC parece adoptar uma forma curvilínea.
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