Estudo de caso sobre estabilidade bancária angolana: aplicação do modelo CAMELS

Esta Dissertação procura apurar a Estabilidade Bancária Angolana entre 2010 e 2018. A presente investigação conta com o apoio de várias fontes que dão sustento a mesma, como por exemplo o BIS, FMI, livros de autores de renome, entre outras. No que diz respeito aos dados, foram utilizadas informações...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Sebastião, Oliveira (author)
Format: masterThesis
Language:por
Published: 2019
Subjects:
Online Access:http://hdl.handle.net/10071/19129
Country:Portugal
Oai:oai:repositorio.iscte-iul.pt:10071/19129
Description
Summary:Esta Dissertação procura apurar a Estabilidade Bancária Angolana entre 2010 e 2018. A presente investigação conta com o apoio de várias fontes que dão sustento a mesma, como por exemplo o BIS, FMI, livros de autores de renome, entre outras. No que diz respeito aos dados, foram utilizadas informações extraídas do FMI, Banco Mundial, FED, contudo grande parte da informação foi retirada dos Relatórios do BNA. Relativamente a metodologia, a escolha recaiu no modelo CAMELS, que analisa a solidez de um banco, bem como os indicadores por este explorado, que foram selecionados tendo em conta a realidade estudada, cuja sigla significa: C – Capital Adequancy, A –Assets Quality M - Management, E -Earnings L – Liquidity, S - Sensivity to Market Risk. O estudo será executado através de um benchmark que permite efetuar comparações dos indicadores bancários selecionados, com base num valor de referência do qual teve origem no critério da American International Assurance, que foi usado para avaliar os melhores bancos Africanos. O modelo tem uma classificação de 1 á 5 para cada componente, sendo 1 o melhor rating e 5 o pior. Analogamente, recorreu-se a métodos qualitativos, mais concretamente a entrevistas e inquéritos, a fim de recolher o parecer dos “players” da Banca Angolana. Fruto de toda essa investigação, conclui-se que Angola ainda tem um sistema bancário instável necessitando de melhorar os seus rácios, com maior enfase no crédito malparado, desfazer-se da dependência que ainda tem do petróleo e repensar naquilo que são as Políticas de Supervisão Bancária.