Terapia fágica: perspectivas na aplicação clínica

A terapia fágica foi utilizada entre 1921 e 1940 para tratar diversas infecções humanas. Com o aparecimento dos antibióticos em 1945 a terapia fágica foi abandonada no Mundo Ocidental, ao contrário do que aconteceu nos países de Leste que a utilizaram em grande escala para tratar infecções humanas....

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Detalhes bibliográficos
Autor principal: Costa, Bruno Miguel Barbosa da (author)
Formato: masterThesis
Idioma:por
Publicado em: 2011
Assuntos:
Texto completo:http://hdl.handle.net/10773/3522
País:Portugal
Oai:oai:ria.ua.pt:10773/3522
Descrição
Resumo:A terapia fágica foi utilizada entre 1921 e 1940 para tratar diversas infecções humanas. Com o aparecimento dos antibióticos em 1945 a terapia fágica foi abandonada no Mundo Ocidental, ao contrário do que aconteceu nos países de Leste que a utilizaram em grande escala para tratar infecções humanas. As primeiras resistências aos antibióticos não tardaram em aparecer, sendo cada vez mais frequente o isolamento de estirpes multiresistentes. Actualmente estudam-se novas alternativas à antibioterapia para combater este grave problema de saúde pública. Uma das alternativas à antibioterapia é a terapia fágica cujo interesse renasceu pelas potencialidades que os fagos apresentam relativamente aos antibióticos no combate a infecções humanas. Com o objectivo de explorar as potencialidades e aplicações clínicas da terapia fágica, procedeu-se a uma revisão bibliográfica, desde a génese da aplicação da terapia fágica em humanos até à actualidade. Através de grande parte dos conhecimentos práticos adquiridos da experiência dos países de Leste no domínio da terapia fágica, o Mundo Ocidental apresentou muito recentemente resultados favoráveis de ensaios clínicos desenvolvidos. Um dos grandes desafios a superar é mesmo a falta de regulamentação adaptada à terapia fágica. A terapia fágica caminha, ainda que timidamente, para um futuro promissor no âmbito da sua aplicação clínica entre muitas outras potencias aplicações noutros domínios.