Summary: | Preocupados com os diferentes limites de instrumentação adotados por várias escolas de Odontologia, a proposta desse trabalho foi avaliar o sucesso do tratamento endodôntico in vivo de dois limites de instrumentação estabelecidos a partir da mensuração com localizador foraminal eletrônico. Quatorze dentes unirradiculares, anteriores, superiores ou inferiores, foram divididos em dois grupos: G1- comprimento de trabalho 0,0; G2- comprimento de trabalho 1,0mm aquém do forame apical. Os tratamentos endodônticos em ambos os grupos, nos quais os 2 dentes comparados pertenciam ao mesmo paciente (estudo split mouth), foram realizados em sessão única e todos no mesmo local e no mesmo dia. Antes do início do tratamento os dentes foram submetidos ao exame de tomografia computadorizada cone beam. Os canais foram tratados seguindo o mesmo protocolo de tratamento. Após 6 meses o paciente foi novamente submetido ao exame tomográfico para avaliação da regressão do volume da lesão periapical e avaliação do índice TCCB-PAI. O volume de lesão periapical após 6 meses do tratamento foi significativamente menor do que aquele observado antes do tratamento nos dois grupos assim como o índice TCCB-PAI, entretanto não houve diferença significativa entre os dois comprimentos de trabalho após o tempo de avaliação proposto. Diante da metodologia empregada e seus resultados, a avaliação do sucesso do tratamento endodôntico, nos limites de instrumentação investigados, demonstrara resultados apreciáveis e similares.
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