Resumo: | O artigo apresenta uma leitura do conto de Jack London “A sombra e o brilho” mostrando o funcionamento do princípio da mímesis no processo de identificação. Propõe-se a expressão monocromos psíquicos para esses espaços mentais de indiferenciação entre o eu e o Outro. Adota-se a tese de Caillois, que afirma que o eu é permeável ao espaço. Nessa perspectiva, o tema do duplo, amplamente desenvolvido por Freud, é fundamental. Partindo- se de notas sobre o trabalho do fotógrafo cego Bavcar, procura-se mostrar alguns traços da estrutura do olhar. O artigo finaliza mostrando as conexões possíveis dessas reflexões para a prática psicanalítica.
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