Summary: | O desenvolvimento de uma gestão profissional coerente com as demandas da sociedade é uma realidade inegável na Saúde Pública. A promulgação da Lei 11.107/2005 insere uma agenda de mudanças na realidade dos Consórcios Intermunicipais de Saúde. Diante desse cenário de mudanças, incertezas e cobranças sociais, é necessário repensar as práticas de gestão. As ferramentas de suporte à gestão vêm evoluindo rapidamente, desde 1980, destacando-se o Balanced Scorecard (BSC). A adoção do BSC como ferramenta de apoio à gestão dos consórcios vem ao encontro da demanda existente por maior profissionalização na gestão pública. O presente artigo tem por objetivo analisar a aplicabilidade de uma ferramenta de apoio à gestão para os Consórcios Intermunicipais de Saúde, alicerçada no BSC por meio de uma proposta de projeto piloto em um Consórcio selecionado para tal. Dessa forma, para a efetivação desse trabalho, foi concebido um Estudo de Caso no CISMEV – Consórcio Intermunicipal de Saúde do Médio Rio das Velhas, sendo desenvolvida uma proposta de construção do BSC, composta por nove etapas distintas. Assim, foi possível identificar as principais etapas a serem cumpridas para a adoção de novos procedimentos e rotinas, bem como os desafios encontrados no processo de desenvolvimento do BSC por instituições públicas. Foram identificados também os possíveis ganhos com a implantação dessa ferramenta culminando no cumprimento da missão e construção da visão organizacional. Percebeu-se que a identificação dos motivadores para a escolha dessa ferramenta, bem como de suas potencialidades e limitações são imprescindíveis para a construção desse processo com maior criticidade.DOI:10.5585/riae.v11i3.1906
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