Características epidemiológicas de pacientes com sarcoidose na cidade do Rio de Janeiro

OBJETIVO: Analisar as características epidemiológicas de pacientes com sarcoidose na cidade do Rio de Janeiro. MÉTODOS: Estudo descritivo, caso-controle, envolvendo 100 pacientes com sarcoidose acompanhados no Hospital Universitário Pedro Ernesto, localizado na cidade do Rio de Janeiro, entre 2008 e...

ver descrição completa

Detalhes bibliográficos
Autor principal: Lemos-Silva,Vinicius (author)
Outros Autores: Araújo,Paula Barroso (author), Lopes,Christiane (author), Rufino,Rogério (author), Costa,Cláudia Henrique da (author)
Formato: article
Idioma:por
Publicado em: 2011
Assuntos:
Texto completo:http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1806-37132011000400005
País:Brasil
Oai:oai:scielo:S1806-37132011000400005
Descrição
Resumo:OBJETIVO: Analisar as características epidemiológicas de pacientes com sarcoidose na cidade do Rio de Janeiro. MÉTODOS: Estudo descritivo, caso-controle, envolvendo 100 pacientes com sarcoidose acompanhados no Hospital Universitário Pedro Ernesto, localizado na cidade do Rio de Janeiro, entre 2008 e 2010. O diagnóstico de sarcoidose foi baseado em critérios clínicos, radiográficos, laboratoriais e histopatológicos. RESULTADOS: A doença predominou em mulheres (65%), na faixa de 35-40 anos (variação: 7-69 anos), embora houvesse um segundo pico na população de aproximadamente 55 anos. A dispneia foi o sintoma mais comum (47%), assim como o achado radiográfico de comprometimento pulmonar e linfonodal (estágio II; 43%), seguido por estágio III (20%), estágio 1(19%), estágio 0 (15%) e estágio IV (3%). Nenhum paciente apresentou derrame pleural ou baqueteamento digital no diagnóstico. O PPD foi não reator em 94 pacientes. Os achados espirométricos no diagnóstico foram normais em 61 pacientes; indicativos de distúrbio ventilatório obstrutivo, em 21; e indicativos de distúrbio ventilatório restritivo, em 18. Os sítios de biópsia mais comuns foram os pulmões (principalmente por broncoscopia) e a pele, que confirmaram o diagnóstico em 56% e 29% dos casos, respectivamente. O tratamento com prednisona foi iniciado em 75% dos pacientes e mantido por mais de 2 anos em 19,7%. CONCLUSÕES: Este estudo corrobora vários achados relatados em outros estudos sobre as características epidemiológicas de pacientes com sarcoidose.