Arena do Morro e Museu do Amanhã: dois lugares em ação

Resumo Este artigo, alinhado com a perspectiva sociotécnica, discute o entendimento de lugares em ação como laboratórios ou interfaces que aprendem e performam conhecimentos e que, além de modelados por diferentes “políticas ontológicas”, são, a um só tempo, situados ou localizados e globais. Se qua...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Rheingantz,Paulo Afonso (author)
Other Authors: Pedro,Rosa Maria Leite Ribeiro (author), Angotti,Fabiola Belinger (author), Sbarra,Marcelo Hamilton (author)
Format: article
Language:por
Published: 2017
Subjects:
Online Access:http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2175-33692017000300387
Country:Brazil
Oai:oai:scielo:S2175-33692017000300387
Description
Summary:Resumo Este artigo, alinhado com a perspectiva sociotécnica, discute o entendimento de lugares em ação como laboratórios ou interfaces que aprendem e performam conhecimentos e que, além de modelados por diferentes “políticas ontológicas”, são, a um só tempo, situados ou localizados e globais. Se qualquer lugar também é global, é conveniente explorar como ele inclui Outros. Para tanto, recorremos às quatro espacialidades propostas por John Law e Annemarie Mol (a euclidiana, cuja prevalência tende a ser naturalizada, a de redes, a fluida e a do fogo). Para explicar como as espacialidades se produzem e se misturam nos lugares em ação e recrutam Outros aliados, exploramos os processos de fabricação da Arena do Morro em Natal, no Rio Grande do Norte, e do Museu do Amanhã, no Rio de Janeiro, dois projetos-lugares em ação que, além de locais, regionais e globais, são dispositivos “móveis imutáveis”, “móveis mutáveis” e “imóveis mutáveis”, territórios contestados que não podem ser reduzidos àquilo que “são” ou “significam”.