Bacteriologia da Fibrose Cística

O exame bacteriológico é um dos principais parâmetros que auxiliam o diagnóstico e manuseio da infecção respiratória dos pacientes com Fibrose Cística (FC). Os microrganismos que colonizam e infectam o paciente fibrocístico determinam o tratamento, a qualidade de vida, as perspectivas para o transpl...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Lutz, Larissa (author)
Other Authors: de-Paris, Fernanda (author), Vieira, Maria Izolete (author), Marques, Elizabeth de Andrade (author), Barth, Afonso Luis (author)
Format: article other other
Language:por
Published: 2011
Subjects:
Online Access:https://seer.ufrgs.br/index.php/hcpa/article/view/21152
Country:Brazil
Oai:oai:seer.ufrgs.br:article/21152
Description
Summary:O exame bacteriológico é um dos principais parâmetros que auxiliam o diagnóstico e manuseio da infecção respiratória dos pacientes com Fibrose Cística (FC). Os microrganismos que colonizam e infectam o paciente fibrocístico determinam o tratamento, a qualidade de vida, as perspectivas para o transplante e a sua sobrevida global. A identificação precisa de patógenos respiratórios é essencial para o tratamento da infecção, seja como guia para o uso adequado de antibióticos por longos períodos para os pacientes com infecção bacteriana crônica ou para a aplicação adequada de medidas de controle de infecção. Embora exista um espectro limitado de patógenos respiratórios classicamente associados à doença respiratória na FC, um número crescente de microrganismos vem sendo reconhecido como potenciais agentes patogênicos. O espectro de patógenos em FC varia com a idade do paciente mas, de uma forma geral, é bem estabelecido na literatura que existem quatro bactérias “clássicas”: Staphylococcus aureus, Haemophilus influenzae, Pseudomonas aeruginosa e o complexo B. cepacia (CBC). A maior sobrevida dos pacientes fibrocísticos os quais são submetidos a ciclos repetidos de antibióticos bem como o uso de novas metodologias de diagnóstico microbiológico contribuíram para o reconhecimento de patógenos emergentes ou “não-clássicos”.