Educação e clandestinidade: memórias de comunistas brasileiros na União Soviética (1953-1955)

O objetivo desse artigo é analisar como foram registradas as experiências educativas de comunistas brasileiros enviados à União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS) entre 1953 e 1955. Discutimos também as possíveis interseções entre Educação e Clandestinidade e como isto pode contribuir para...

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Detalhes bibliográficos
Autor principal: Oliveira, Amanda Assis de (author)
Outros Autores: Silveira, Éder da Silva (author)
Formato: article
Idioma:por
Publicado em: 2017
Assuntos:
Texto completo:https://periodicos.ufmg.br/index.php/temporalidades/article/view/5909
País:Brasil
Oai:oai:periodicos.ufmg.br:article/5909
Descrição
Resumo:O objetivo desse artigo é analisar como foram registradas as experiências educativas de comunistas brasileiros enviados à União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS) entre 1953 e 1955. Discutimos também as possíveis interseções entre Educação e Clandestinidade e como isto pode contribuir para a construção de uma educação comunista na e para a clandestinidade. A metodologia se pauta na análise de conteúdo de memórias de comunistas brasileiros na URSS. Como fontes são utilizados dois livros de caráter autobiográfico escritos por brasileiros que tiveram experiências de educação na antiga URSS: “Memórias de um Stalinista”, de Hércules Corrêa, e “O Retrato”, de Osvaldo Peralva. A partir dessa análise é possível compreender as práticas educativas desses sujeitos e os sentidos que construíram sobre suas experiências. Em seu conjunto elas permitem perceber algumas práticas, formas e funções de uma educação clandestina relacionada às escolas preparatórias de quadros na URSS que, dentre outros objetivos, visava uma instrumentalização teórica e prática em prol de uma revolução.