Espondilodiscites sépticas: diagnóstico e tratamento

Estudamos retrospectivamente 24 pacientes com espondilodiscite séptica de diferentes etiologias (hematogênica, primária e infantil) e os diferentes aspectos envolvidos em seu diagnóstico e tratamento. Constatamos que a velocidade de hemossedimentação é um bom parâmetro laboratorial para acompanhar a...

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Detalhes bibliográficos
Autor principal: Leal, Francisco Sérgio C. Barros [UNIFESP] (author)
Outros Autores: Tella Jr., Oswaldo Inácio de [UNIFESP] (author), Bonatelli, Antônio de Pádua Furquim [UNIFESP] (author), Herculano, Marco Antonio [UNIFESP] (author), Aguiar, Paulo Henrique [UNIFESP] (author)
Formato: article
Idioma:por
Publicado em: 2015
Assuntos:
Texto completo:https://doi.org/http://dx.doi.org/10.1590/S0004-282X2003000500023
https://doi.org/10.1590/S0004-282X2003000500023
País:Brasil
Oai:oai:k-repositorio.unifesp.br:11600/1839
Descrição
Resumo:Estudamos retrospectivamente 24 pacientes com espondilodiscite séptica de diferentes etiologias (hematogênica, primária e infantil) e os diferentes aspectos envolvidos em seu diagnóstico e tratamento. Constatamos que a velocidade de hemossedimentação é um bom parâmetro laboratorial para acompanhar a evolução da doença, mas deve ser sempre interpretada conjuntamente com o quadro clínico e os achados de neuroimagem. Biópsias devem ser reservadas para os casos de diagnóstico duvidoso e o tratamento clínico realizado sempre que afastadas as seguintes condições: sepse, déficit neurológico, deformidade severa, abscesso epidural e corpo estranho (discite primária). A abordagem cirúrgica deve ser planejada levando em conta o estágio da doença, sendo preferencialmente por via posterior nas fases supurativas e anterior nas demais. Baseados em nossa experiência e em revisão da literatura, propomos um algoritmo para orientar o diagnóstico e o tratamento das espondilodiscites sépticas.