Alterações da junção neuromuscular em miopatias experimentais no camundongo

As alterações morfológicas observadas em junção neuromuscular de dois modelos de miopatia em camundongos são estudadas por métodos histoquímicos para demonstrar atividade da enzima acetilcolinesterase e por microscopia eletrônica. Em ambas as situações os resultados obtidos são similares, indicando...

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Detalhes bibliográficos
Autor principal: Torres,Luiz Fernando Bleggi (author)
Formato: article
Idioma:por
Publicado em: 1989
Texto completo:http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0004-282X1989000200001
País:Brasil
Oai:oai:scielo:S0004-282X1989000200001
Descrição
Resumo:As alterações morfológicas observadas em junção neuromuscular de dois modelos de miopatia em camundongos são estudadas por métodos histoquímicos para demonstrar atividade da enzima acetilcolinesterase e por microscopia eletrônica. Em ambas as situações os resultados obtidos são similares, indicando que a junção neuromuscular permanece intacta mesmo quando a fibra que inerva está sofrendo necrose. Em fibras musculares regeneradas há acentuada simplificação das pregas pós-sinápticas, com redução de até 50% dos valores normais, comprovado por estudos morfométricos. A ausência de repercussões fisiológicas ou clínicas detectáveis nesses modelos, apesar da significativa hipotrofia da membrana pós-sináptica, sugere que a exuberante quantidade de pregas pós-sinápticas normalmente encontradas nas junções mioneürais pode representar mecanismo anatômico de segurança na transmissão química neuromuscular.