Teste brasileiro de criatividade infantil: normatização de instrumento no ensino fundamental

A criatividade tem sido uma característica muito valorizada e encontrar formas de medi-la tem sido desafio para muitos pesquisadores. Este estudo visou a coleta de dados para normatização do Teste Brasileiro de Criatividade Figural. Participaram 1426 estudantes (672F/754M), de 1ª a 8ª série do Ensin...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Nakano, Tatiana de Cássia (author)
Format: doctoralThesis
Language:por
Published: 2022
Subjects:
Online Access:http://repositorio.sis.puc-campinas.edu.br/xmlui/handle/123456789/15615
Country:Brazil
Oai:oai:repositorio.sis.puc-campinas.edu.br:123456789/15615
Description
Summary:A criatividade tem sido uma característica muito valorizada e encontrar formas de medi-la tem sido desafio para muitos pesquisadores. Este estudo visou a coleta de dados para normatização do Teste Brasileiro de Criatividade Figural. Participaram 1426 estudantes (672F/754M), de 1ª a 8ª série do Ensino Fundamental, provenientes de escolas públicas e particulares das regiões Sudeste (n=476, 232F/244M), Nordeste (n=496, 219F/277M) e Centro-Oeste (n=454, 220F/234M). O instrumento é composto por três atividades que devem ser respondidas sob a forma de desenhos a partir dos estímulos propostos, tendo sido aplicado de forma coletiva em sala de aula. Permite avaliar 13 indicadores cognitivos e emocionais da criatividade: Fluência, Flexibilidade, Elaboração, Originalidade, Expressão de Emoção, Fantasia, Movimento, Perspectiva Incomum, Perspectiva Interna, Uso de Contexto, Combinações, Extensão de Limites e Títulos Expressivos, além dos Índices Criativos Figurais I (soma das quatro primeiras características consideradas cognitivas) e Índice Criativo Figural II (soma de todas as características, cognitivas e emocionais). Ao se comparar os resultados por meio da Análise da Variância encontrou-se efeitos significativos das variáveis série (F=6,93, p≤0,000) em todas as características criativas com exceção de Combinações, região (F=7,09, p≤0,000) em nove das quinze características e sexo (F= 7,08, p≤0,000) em cinco características. Tais dados confirmaram a necessidade de serem apresentadas normas de interpretação específicas, permitindo que os resultados obtidos sejam adequadamente interpretados através de normas representativas por sexo, série e região de moradia.