SEX AND DESIRE: READING GAME IN JE T’AIME… MOI NON PLUS

O presente ensaio propõe uma leitura semiológica do filme Je T’Aime… Moi non plus, dirigido por Serge Gainsbourg, na França, em 1976. O estudo tem como teórico norteador Roland Barthes, para quem o processo de produção de sentido, se dá a partir de uma relação entre forma e conteúdo, onde menos impo...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Friderichs, Bibiana de Paula (author)
Format: article other
Language:por
Published: 2016
Subjects:
Online Access:https://doi.org/10.11606/issn.2316-7114.sig.2016.102975
Country:Brazil
Oai:oai:revistas.usp.br:article/102975
Description
Summary:O presente ensaio propõe uma leitura semiológica do filme Je T’Aime… Moi non plus, dirigido por Serge Gainsbourg, na França, em 1976. O estudo tem como teórico norteador Roland Barthes, para quem o processo de produção de sentido, se dá a partir de uma relação entre forma e conteúdo, onde menos importa o significado, do que jogo estrutural dos significantes. Trata-se de uma percepção que pluraliza a definição de texto e o percebe como espaço de realização da subjetividade, não apenas do autor, mas também do leitor. Barthes esboça, então, uma Teoria da Leitura, onde defende a vocação do sujeito que lê em deixar-se atravessar pela linguagem e restaurar a polissemia do sentido. Sob este pressuposto, observamos que tal narrativa cinematográfica propõe um jogo previsível a este sujeito, onde ora o signo parece amarrado ao estereótipo, e ora indica uma ruptura com essa cristalização do sentido.