AVALIAÇÃO DA ADESÃO AO PROTOCOLO DE PROFILAXIA DE TROMBOEMBOLISMO VENOSO EM PACIENTES HOSPITALIZADOS NO HOSPITAL DE CLÍNICAS DE PORTO ALEGRE

Introdução: Trombose venosa profunda (TVP) e tromboembolismo pulmonar (TEP) são problemas importantes em pacientes hospitalizados. Embora o benefício da profilaxia esteja definido, a prescrição baseada em diretrizes continua subutilizada. Este trabalho visa avaliar a utilização da profilaxia de TVP/...

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Detalhes bibliográficos
Autor principal: de Castro, Denise Bruhn (author)
Outros Autores: Reck, Luciana Loss (author), Silvestre, Odilson Marcos (author), do Anjos, Gabriel Marques (author), de Souza, Leonardo Reis (author), Biolo, Andréia (author), Polanczyck, Carisi Anne (author)
Formato: article other other
Idioma:por
Publicado em: 2020
Assuntos:
Texto completo:https://seer.ufrgs.br/index.php/hcpa/article/view/100337
País:Brasil
Oai:oai:seer.ufrgs.br:article/100337
Descrição
Resumo:Introdução: Trombose venosa profunda (TVP) e tromboembolismo pulmonar (TEP) são problemas importantes em pacientes hospitalizados. Embora o benefício da profilaxia esteja definido, a prescrição baseada em diretrizes continua subutilizada. Este trabalho visa avaliar a utilização da profilaxia de TVP/TEP nos pacientes internados no HCPA e sua concordância com o protocolo assistencial deste hospital. Metodologia: Obteve-se informações do prontuário de todos os pacientes internados no Hospital de Clínicas de Porto Alegre em um dia nas áreas clínicas, cirúrgicas e CTI. Estratificouse o risco individual para TVP/TEP e comparou-se a profilaxia em uso e a recomendada pelo protocolo assistencial. Resultados: Foram incluídos 265 pacientes, dos quais 46% foram submetidos a procedimento cirúrgico. A maior parte dos pacientes foi estratificada como de risco alto (28,9%) ou muito alto (39,5%). Apenas em 30,7% dos pacientes a profilaxia em uso estava de acordo com aquela recomendada pelo protocolo do HCPA. Conclusão: Os resultados confirmam a subutilização da profilaxia TVP e TEP no nosso meio. A principal discordância entre as prescrições e a profilaxia recomendada pelo protocolo encontra-se no grupo de mais alto risco devido ao pequeno número de prescrições de heparinanão-fracionada de 8/8 horas e heparina de baixo peso molecular. Alternativas para aumentar adesão ao protocolo devem ser instituídas.Unitermos: profilaxia, protocolo, trombose venosa profunda, tromboembolismo pulmonar