A modelização do gênero “comentário argumentativo do Facebook”

Desde 1822, a diversidade racial e étnica predominou nos debates relacionados com a identidade nacional brasileira. No âmbito literário, a mistura racial dominou os discursos intelectuais e influenciou a produção literária. Os escritores da época começaram a buscar as causas do atraso econômico do B...

ver descrição completa

Detalhes bibliográficos
Autor principal: Resende, Daniele Conde Peres (author)
Outros Autores: Poletto, Rodrigo de Souza (author), Barros, Eliana Merlin Deganutti de (author)
Formato: article
Idioma:por
Publicado em: 2020
Assuntos:
Texto completo:https://doi.org/10.30612/raido.v14i34.9403
País:Brasil
Oai:oai:ojs.pkp.sfu.ca:article/9403
Descrição
Resumo:Desde 1822, a diversidade racial e étnica predominou nos debates relacionados com a identidade nacional brasileira. No âmbito literário, a mistura racial dominou os discursos intelectuais e influenciou a produção literária. Os escritores da época começaram a buscar as causas do atraso econômico do Brasil em relação aos países desenvolvidos. Aluísio de Azevedo, um dos mais proeminentes escritores do naturalismo brasileiro, também parecia preocupado com o subdesenvolvimento brasileiro. Isso se nota em O cortiço, uma das narrativas mais importantes de Azevedo. Neste contexto, o objetivo deste estudo é analisar o que para Azevedo poderiam ser as possíveis causas do subdesenvolvimento brasileiro. Se conclui que em O cortiço existe uma forte conexão entre o desenvolvimento econômico do país e a raça branca, assim como existe uma relação entre o subdesenvolvimento e a miscigenação, representados respectivamente por Portugal e os personagens brancos do sexo masculino e pelo Brasil e as personagens femininas mestiças. Os casais Romão/Bertoleza/ e Jerônimo/ Rita simbolizam a antiga organização econômico-social colonial demonstrando que apesar do Brasil ser politicamente independente de Portugal o modelo econômico colonial persiste.