Extrapolação espacial na regionalização da vazão

A rede hidrológica brasileira foi instalada, principalmente, em grandes bacias hidrográficas. Os estudos de regionalização de vazão se baseiam nestes dados e, portanto podem apresentar incertezas para bacias com área de drenagem menor e mesmo maior que as utilizadas na regionalização. Neste estudo f...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Silva Junior, Omar Barbosa da (author)
Other Authors: Bueno, Eduardo de Oliveira (author), Tucci, Carlos Eduardo Morelli (author), Castro, Nilza Maria dos Reis (author)
Format: article other
Language:por
Published: 2021
Subjects:
Online Access:http://hdl.handle.net/10183/231519
Country:Brazil
Oai:oai:www.lume.ufrgs.br:10183/231519
Description
Summary:A rede hidrológica brasileira foi instalada, principalmente, em grandes bacias hidrográficas. Os estudos de regionalização de vazão se baseiam nestes dados e, portanto podem apresentar incertezas para bacias com área de drenagem menor e mesmo maior que as utilizadas na regionalização. Neste estudo foram utilizados dados de duas regiões distintas: bacia do rio Ijuí, RS, e a bacia do rio Paraopeba, MG. Foram adotadas bacias de porte médio (600 e 10.000 km²) para o estabelecimento da regionalização na bacia do rio Ijuí, afluente do rio Uruguai. Para verificar a sua extrapolação para bacias menores foram utilizadas três bacias com área de 0,125; 1,0 e 19,5 km². Para extrapolação superior foram utilizados dois postos com área superior a 100.000 km². No estudo de regionalização para a bacia hidrográfica do rio Paraopeba, em Minas Gerais, foram utilizados dados de bacias de médio porte (entre 400 e 11.000 km²) para a determinação da regionalização e, verificada a validade das equações regionais para áreas de drenagem menores (6, 10 e 22 km²). As variáveis regionalizadas foram a vazão média de longo período, vazão média de cheia, curva de permanência e vazão mínima com duração de sete dias e 10 anos de tempo de retorno. Os resultados mostraram que o erro é limitado na extrapolação para bacias maiores que as usadas na regionalização, enquanto que, para bacias menores, os resultados se mostraram aceitáveis até 20 km2. Nas vazões mínimas, a extrapolação tende a superestimar a vazão desejada.