Summary: | INTRODUÇÃO: os cistos esplênicos são achados raros (a incidência é de 0,75 por 100.000) e, geralmente, assintomático. Eles podem ser classificados como cistos verdadeiros ou falsos, dependendo se têm uma camada de revestimento epitelial. OBJETIVO: evidenciar um relato de caso de cisto epidermoide em baço de mulher jovem, procedido por esplenectomia laparoscópica. METODOLOGIA: trata-se de um estudo de caso clínico com perspectiva qualitativa e descritiva, que consiste em pesquisa que, em geral, ocorre com coleta direta de dados, cujo pesquisador é o instrumento indispensável. RELATO DE CASO: paciente do sexo feminino, 25 anos de idade, que, perante queixa principal de dores abdominais há três meses e achados tomográficos. Concomitantemente, observou-se aparecimento de abaulamento em hipocôndrio esquerdo e epigástrico e foi diagnosticada com cisto epidermoide esplênico. O órgão foi retirado via esplenectomia laparoscópica e a paciente evoluiu sem maiores complicações. DISCUSSÃO: os cistos esplênicos são extremamente incomuns, sendo, na maioria dos casos, assintomáticos, podendo ser encontrados de forma acidental durante a rotina do exame físico ou em cirurgias abdominais, e somente apresentam sintomas de compressão quando maiores que 8 cm. O tratamento tradicional para o cisto epidermoide de baço é a esplenectomia, utilizada como forma preventiva de infecções, hemorragias ou ruptura do cisto, sendo esta realizada no caso em referência. A esplenectomia tem sido bastante utilizada, como mostra um estudo em que sete crianças a ela submetidas, apresentaram remissão dos sintomas e evoluíram sem complicações CONSIDERAÇÕES FINAIS: na maioria das vezes, diante de um cisto epidermoide esplênico, a conduta definitiva é a esplenectomia.
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