HELMINTOS PARASITOS DE RÉPTEIS E ANFÍBIOS NO ESTADO DE SÃO PAULO, BRASIL

Os parasitos dizem muito sobre a biologia de seus hospedeiros, uma vez que revelam diferentes informações a respeito dos hábitos alimentares, ambientes onde vivem, rotas de migração do hospedeiro entre outras. Estudos relacionados à helmintologia com enfoque médico nos proporcionam um amplo conhecim...

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Bibliographic Details
Main Author: Frezza, Tarsila Ferraz (author)
Other Authors: Sani, Alessandra Aguirra (author), Souza, Geza Thaís Rangel e (author), Santos, Lívia Cristina dos (author)
Format: article other
Language:por
Published: 2021
Subjects:
Online Access:https://doi.org/10.17564/2316-3798.2021v8n3p32-59
Country:Brazil
Oai:oai:ojs.periodicos.set.edu.br:article/8695
Description
Summary:Os parasitos dizem muito sobre a biologia de seus hospedeiros, uma vez que revelam diferentes informações a respeito dos hábitos alimentares, ambientes onde vivem, rotas de migração do hospedeiro entre outras. Estudos relacionados à helmintologia com enfoque médico nos proporcionam um amplo conhecimento dos helmintos que infectam humanos, porém, entender as formas parasitárias em animais não humanos é também importante pois trata-se de um meio de ampliar as informações sobre o parasitismo e suas interações. Devido à escassez de dados sobre a fauna helmintológica de anfíbios e “répteis” no estado de São Paulo, além da necessidade de se compilar dados a respeito do parasitismo por helmintos nestes animais, o presente trabalho teve por objetivo apresentar uma relação das espécies de helmintos associados a esses hospedeiros, com registro de ocorrência no estado de São Paulo. De acordo com a pesquisa realizada, os helmintos parasitos mais comuns para “répteis” e anfíbios no estado de São Paulo são os nematódeos de gênero Rhabdias, seguido de Physaloptera; foram também reportados trematódeos, cestódeos, acantocéfalos e monogêneas. Das 236 espécies de anfíbios existentes no Estado, apenas 27 (11,44%) foram reportadas como hospedeiras para helmintos. Para os “répteis”, das 226 espécies encontradas no Estado, apenas 28 (12,39%) foram reportadas como hospedeiras de helmintos. Esses dados evidenciam a necessidade e a importância de mais estudos sobre a helmintofauna de anfíbios e “répteis”.