Grau de Concorrência e Poder de Mercado nas Exportações de Leite em Pó para o Brasil

Resumo: Há indícios de que Argentina e Uruguai atuem como oligopolistas e exerçam poder de mercado nas exportações de leite em pó para o Brasil. As firmas dos dois países supracitados exportam quase a totalidade destes derivados para o território brasileiro, ao passo que há uma regionalização do com...

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Detalhes bibliográficos
Autor principal: Pinha,Lucas Campio (author)
Outros Autores: Braga,Marcelo José (author), Campos,Antônio Carvalho (author)
Formato: article
Idioma:por
Publicado em: 2016
Assuntos:
Texto completo:http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-20032016000300393
País:Brasil
Oai:oai:scielo:S0103-20032016000300393
Descrição
Resumo:Resumo: Há indícios de que Argentina e Uruguai atuem como oligopolistas e exerçam poder de mercado nas exportações de leite em pó para o Brasil. As firmas dos dois países supracitados exportam quase a totalidade destes derivados para o território brasileiro, ao passo que há uma regionalização do comércio internacional destes produtos, restringindo a concorrência com outros países. O objetivo central do presente trabalho é verificar o grau de concorrência nas exportações de leite em pó integral e desnatado para o Brasil pela existência do poder de mercado praticado pelos países exportadores. Para isto, utiliza-se o modelo de demanda residual, estimado por mínimo quadrado de dois estágios (MQ2E), seemingly unrelated regressions (SUR) e mínimo quadrado de três estágios (MQ3E). Os resultados indicam que o Uruguai atua como oligopolista e exerce poder de mercado em ambos os mercados, enquanto a Argentina, apenas no caso do leite em pó integral. Os resultados sugerem que o Brasil deve buscar meios de elevar a concorrência nas importações de leite em pó, já que, assim, os preços tenderiam a ser menores e os consumidores se beneficiariam neste aspecto.