Níveis de atividade física associados às funções cognitivas em mulheres idosas: um estudo caso-controle utilizando sensores de movimento

A avaliação da prevalência de declínio cognitivo na população idosa bem como a associação do nível de atividade física com as funções cognitivas é muito importante, pois baixos níveis de atividade física podem contribuir para o declínio das funções cognitivas. Assim, o presente estudo teve como obje...

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Detalhes bibliográficos
Autor principal: SANTOS, Andrêza Soares dos (author)
Formato: masterThesis
Idioma:por
Publicado em: 2016
Assuntos:
Texto completo:http://bdtd.uftm.edu.br/handle/tede/286
País:Brasil
Oai:oai:bdtd.uftm.edu.br:tede/286
Descrição
Resumo:A avaliação da prevalência de declínio cognitivo na população idosa bem como a associação do nível de atividade física com as funções cognitivas é muito importante, pois baixos níveis de atividade física podem contribuir para o declínio das funções cognitivas. Assim, o presente estudo teve como objetivos identificar as prevalências de declínio cognitivo entre os idosos brasileiros e investigar a associação entre o nível de atividade física e o declínio das funções cognitivas em mulheres idosas. Primeiramente foi realizada uma revisão sistemática nas bases de dados eletrônicas Medline/Pubmed e Lilacs utilizando os descritores em língua inglesa: “cognitive déficit”, “cognitive decline”, “cognitive function” e “cognition” combinados com “elderly” e “Brazil” e os descritores em língua portuguesa “déficit cognitivo”, “declínio cognitivo”, “função cognitiva” e “cognição” combinados com os descritores “idoso” e “Brasil”, com artigos que avaliaram o declínio cognitivo pelo instrumento do Mini Exame do Estado Mental (MEEM). Em seguida foi realizado o estudo original, observacional do tipo caso-controle, com idosas residentes em comunidade, utilizando pedômetros na avaliação do nível de atividade física e o MEEM para avaliar as funções cognitivas. A prevalência de declínio cognitivo identificadas entre os idosos brasileiros foram na amplitude de 4,3% a 46,8%, variando de acordo com os pontos de corte utilizados no MEEM. No estudo original foram avaliadas 122 mulheres (61 casos e 61 controles) pareadas por faixa etária e vizinhança. Na análise dos dados, foram utilizados os procedimentos da estatística descritiva (frequência, média) e inferencial (teste Qui-quadrado, regressão logística multivariada e curva Receiver Operating Characteristic – ROC). A análise de regressão logística identificou associação entre o baixo número de passos/dia e a dependência nas atividades básicas de vida diária (ABVD), atividades instrumentais de vida diária (AIVD) e declínio cognitivo. Na análise de associação entre o baixo número de passos/dia com as funções cognitivas foi identificada associação com as funções de orientação e atenção e cálculo, mesmo quando controlado para idade, escolaridade e capacidade funcional. O escore ≤ 2.018 número de passos/dia apresentou-se como critério discriminante na predição do declínio cognitivo. A ampla variação dos pontos de corte utilizados no MEEM dificulta a comparação entre os estudos do declínio cognitivo entre os idosos brasileiros, e os resultados desta investigação corroboram com a literatura entre a associação do nível de atividade física e o declínio das funções cognitivas em idosos.