Neoplasias de glândulas salivares: estudo de 119 casos

OBJETIVO: Revisão dos achados clinicopatológicos dos tumores de glândulas salivares diagnosticados no período de 1980 a 1997 no Departamento de Patologia da Escola Paulista de Medicina da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) (EPM/UNIFESP). MÉTODO: Foi realizado estudo retrospectivo de 205.967...

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Detalhes bibliográficos
Autor principal: Santos, Gilda Da Cunha [UNIFESP] (author)
Outros Autores: Martins, Marcos Roberto [UNIFESP] (author), Pellacani, Lucila Böheme [UNIFESP] (author), Vieira, Ana Cristina Trench [UNIFESP] (author), Nascimento, Luiz Augusto [UNIFESP] (author), Abrahão, Márcio [UNIFESP] (author)
Formato: article
Idioma:por
Publicado em: 2015
Assuntos:
Texto completo:https://doi.org/http://dx.doi.org/10.1590/S1676-24442003000400016
https://doi.org/10.1590/S1676-24442003000400016
País:Brasil
Oai:oai:k-repositorio.unifesp.br:11600/1635
Descrição
Resumo:OBJETIVO: Revisão dos achados clinicopatológicos dos tumores de glândulas salivares diagnosticados no período de 1980 a 1997 no Departamento de Patologia da Escola Paulista de Medicina da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) (EPM/UNIFESP). MÉTODO: Foi realizado estudo retrospectivo de 205.967 diagnósticos anatomopatológicos e encontrados 119 casos de neoplasias de glândulas salivares, sendo 93 (78%) neoplasias benignas e 26 (22%) malignas. RESULTADOS: A idade variou de 6 a 74 anos (média de 40 anos), sendo 71 (60%) pacientes do sexo feminino e 48 (40%) do sexo masculino. Com relação à topografia, 84 (70,6%) casos foram de parótida, 23 (19,3%) de glândula submandibular, 11 (9,24%) de glândulas salivares menores e um (0,86%) de glândula sublingual. Quanto ao tipo histológico, os tumores corresponderam a 59,7% de adenomas pleomórficos, 10% de cistoadenomas papilíferos linfomatosos (tumor de Warthin), 9,3% de carcinomas adenóides císticos e 8,4 % de carcinomas mucoepidermóides. CONCLUSÃO: O padrão de distribuição dos tumores de glândulas salivares foi semelhante ao encontrado em outras séries. A análise desta distribuição permite identificar variáveis como localização e padrão histológico, subsídios importantes que devem ser considerados no tratamento e em estudos de marcadores prognósticos.