Resumo: | A composição da saliva é essencial para homeostase da cavidade oral. Assim sendo, a diminuição do fluxo salivar pode levar ao aumento da incidência de cáries, boca seca, alteração no paladar, alteração na deglutição, gengivite, halitose, problemas mastigatórios, mucosites, candidíases, problemas no sono, fala e lesões orais traumáticas. O objetivo deste estudo foi avaliar a técnica de sialometria por peso em comparação com a técnica tradicional de sialometria por volume, com coleta de saliva estimulada e não estimulada. Cinquenta pacientes com ou sem queixa prévia de xerostomia ou hipossalivação foram selecionados na clínica de Estomatologia da Faculdade de Odontologia da Universidade de São Paulo, Brasil. Todas as coletas foram realizadas entre 9 e 10 horas da manhã. Seis rolos de algodão foram separados e divididos em três pares e colocados em três diferentes coletores plásticos universais, sendo cada conjunto pesado previamente em balança analítica calibrada. O teste de sialometria foi realizado em três etapas: fluxo salivar sem estimulação; estimulado com 1% de ácido cítrico em aplicação única; e estimulado com aplicação de 1% de ácido cítrico a cada 30 segundos até completar 2 minutos. Esses resultados por peso foram comparados com o método de sialometria por volume tradicional. Não houve diferença estatística observada entre os dois métodos de coleta e 100% dos pacientes preferiram a coleta realizada com roletes de algodão.
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